domingo, 10 de julho de 2011

PALAVRA DO DIA

O TRIUNFO DA GRAÇA – LUCAS 7:36-50

Nesse texto Jesus nos mostra a diferença que há na graça de Deus revelada em e através de Jesus Cristo e a religião sem graça.
O Apóstolo Paulo fala aos Romanos, no capítulo 3, a partir do versículo 21 sobre a justificação dos nossos pecados pela graça. No versículo 23 ele nos fala que todos pecaram e destituídos estávamos da glória de Deus, mas fomos justificados pela graça.
I – A GRAÇA NÃO DISCRIMINA
O texto que lemos diz claramente que a mulher era pecadora e Jesus sabia disso.
A religião discrimina: vv. 39 se este fosse um profeta, saberia quem ela é, sua procedência, sua condição de pecadora.
A graça alcança: Jesus conta uma parábola e mostra a graça de Deus.
II – A GRAÇA É ESCATOLÓGICA
Enquanto a religião é arqueológica, a graça é escatológica.
A religião aponta para o passado. Os fariseus estavam vendo o que aquela mulher havia feito de errado no passado, calculando todos os seus pecados, pesando todos os seus erros, somando todas as suas falhas e dizendo para ela: “pra você não tem mais jeito, não há quem pague a sua dívida”; e pela religião ela deveria carregar esse peso pelo resto de sua vida, sem experimentar a salvação.
A graça, no entanto, aponta para o futuro e as maravilhosas promessas de Deus. Jesus via o que a graça Deus e a obra do Espírito Santo poderiam fazer naquela vida.
III – A GRAÇA É BASEADA NA FÉ
Vv. 50 (Vai, a tua fé te salvou) –
A religião se baseia em méritos humanos, nas suas obras meritórias. Ao olhar para aquela mulher os fariseus pensavam: “esta não é digna de estar nessa casa, esta não é digna de salvação; ela não faz as orações que nós fazemos, ela não faz os jejuns que nós fazemos, ela não vai à sinagoga, não vai ao templo oferecer seu sacrifício”.
Ao proclamar a absolvição da mulher a única coisa que Jesus levou em conta foi a fé que aquela mulher demonstrou, com o seu ato de arrependimento, de humilhação e desprendimento.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Ef. 2.8
IV – A GRAÇA GERA O ARREPENDIMENTO E PRODUZ PAZ
A religião gera a culpa e o desespero. Os fariseus não admitiam que um pecador, ou uma pecadora pudessem ter uma nova vida, transformada. Para eles, uma pecadora deveria levar o jugo do pecado pelo resto de sua vida.
A mulher lavou os pés de Jesus com as suas lágrimas. Aquele arrependimento era sincero, não era um arrependimento de palavras, mas um derramar da alma.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mt.11:28-30

V – A GRAÇA GERA A GRATIDÃO E AMOR
A religião gera a crítica (se este fora profeta). Os fariseus por causa de sua religiosidade chegaram a condenar e a criticar a atitude de Jesus Cristo.
Aquela mulher, mesmo antes de Jesus ter pronunciado palavra alguma, já sentia o alívio do perdão, ela já havia sido alcançada pela graça de Deus, e então ungiu os pés de Jesus com um perfume precioso, lavou-os com suas lágrimas e enxugou com os seus cabelos.

CONCLUSÃO
Jesus foi muito mais duro com a religião do que com o pecador.
Jesus ama o pecador, a despeito de ele ser discriminado pela religião. 
A graça não discrimina porque ela não se baseia em nossos méritos pessoais
Nunca olhe para o que a pessoa é, olhe para o que Deus pode fazer na vida dela. 

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